domingo, 30 de outubro de 2011
BOLERO
Bolero!
Este bolero...
Simultâneo em nossos corpos
Chapado em nossas mentes
Sensualidade nos teus quadris.
Eita vida levada!
Entre soluços e gargalhadas,
Em compassos oprimidos.
Nos prazeres descabidos
Eu me faço nos teus passos
Nos teus beijos deslavados
Aboletado nos teus braços.
Ah! Bolero amargurado
Em reticências de desejos
Despojado de decência,
Da falsa decência inconseqüente
Dos profetas apocalípticos.
No trottoir desta cadência
Somos amantes desesperados
Eu e você, neste finito bailado
Nada nos resta, nada mais quero!
A não ser a eternidade
De morrer neste bolero.
Yon Rique
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