Não te amo como se fosses uma rosa ou um topázio
Ou a flecha de cravos, que o fogo lança.
Amo-te como certas coisas escuras devem ser amadas,
Em segredo, entre a sombra e a alma.
Amo-te como a planta que não floresce e carrega,
Escondida dentro de si, a luz de todas as flores.
E, graças ao teu amor, escura no meu corpo
Vive a densa fragrância que cresce da terra.
Amo-te sem saber como ou quando ou de onde.
Amo-te tal como és, sem complexos nem orgulhos.
Amo-te assim porque não sei outro caminho além deste
Onde não existo eu nem tu.
Tão perto que a tua mão no meu peito é a minha mão.
Tão perto que, quando fechas os olhos, adormeço.
PABLO NERUDA
Pablo é fenomenal, sabe falar do amor e dos amantes, sabe esconder os segredos dentro dos cadeados de nossa alma. bjo
ResponderExcluirAdoro Neruda, o seu romantismo e a sua sensualidade... beijão, querida!
ResponderExcluirQue delícia de poste;
ResponderExcluirUm beijo carinhoso Marília!
Minha querida, perdoe a ausência! Deixei uma imagem para você em meu blog, mas não se sinta na obrigação de usá-la ok? Receba meu carinho, espero que esteja muito bem!
ResponderExcluirBom dia!!Passando para deixar o meu beijo e ler mais um pouquinho de vc!
ResponderExcluirEspero por vc no Alma!
Vinicius.